Em sua obra mais conhecida, o rabino Nilton Bonder lança mão de uma série de parábolas judaicas para destrinchar dois impulsos naturais humanos: o da perpetuação e o da ruptura. Por uma exposição brilhante e reveladora, o autor nos faz perceber que, ao contrário do que geralmente pensamos, tradição e transgressão, continuidade e mutação, assim como religião e biologia, não estão em campos opostos. O mais fantástico, conclui o rabino, é que, embora sejam paradoxais, estas ideias estão sempre interligadas. O livro parte de um pressuposto: vivemos em um mundo que redescobre o corpo e, portanto, necessita de uma nova linguagem para descrever a natureza humana. A consciência humana foi formada, conclui o rabino, desta descoberta fantástica de que nossa tarefa não é apenas procriar, mas, nas condições certas e na medida certa, transcender a nós mesmos. A alma é o elemento do próprio corpo que está comprometida com alternativas fora deste corpo. Enquanto o corpo forja a moral para garantir sua preservação através da procriação, a alma engendra transgressões. Esta alma que questiona a moral, assumindo-se muitas vezes imoral, é apresentada via incontáveis transgressões em textos e conceitos antigos.
Autoria |
Bonder, Nilton (1804-1869) - aut |
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Assuntos |
Judaísmo - Aspectos religiosos Religião - História Tradição (Tradições) |
Editora | Rocco |
Tipo | Livro |
Ano | c1998 |
Extensão | 149 p. |
ISBN | 9788532508768 |
Localização | 26 B711a 1998 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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