A borboleta negra

Ludwig Eickhoff, avô paterno do autor, muito jovem ainda, tenta e por fim consegue fugir da tirania do pai e das autoridades prussianas, na década de e 1860. Não pode emigrar para os Estados Unidos da América como desejava e acaba desembarcando em Montevidéu, no Uruguai. Com apenas dezoito anos monta uma pequena marcenaria, onde começa a trabalhar em sociedade com um patrício seu. Alguns anos depois, casa-se. A esposa, uma jovem negra criada e educada por rica viúva. Num meio onde existiam poucos alemães e com fracas possibilidades de sucesso financeiro, Ludwig Eickhoff resolve emigrar para o Brasil, onde esperava poder integrar-se na grande e já antiga colônia alemã. Naturalizou-se brasileiro. Entrou em contato com políticos influentes, que o envolveram na Revolução Federalista de 1893. Preso, depois libertado, foi coagido a mudar-se para a colônia militar de Barracão, depois ljuí, onde se fixou definitivamente para criar a grande prole. Irrequieto, inteligente, com facilidade inata para escrever e falar, fez reportagens para jornais da Alemanha sobre as matas brasileiras invadidas pelos imigrantes de várias etnias e voltou a envolver-se em política. Respeitado e tido como bom cabo eleitoral elegeram-no, já perto do fim da vida, presidente do Conselho Municipal, a câmara de vereadores da época.


Autoria Eickhoff, João Baldoino - aut
Assuntos Eickhoff, Ludwig Heinrich
Biografia estrangeira
Políticos - Rio Grande do Sul
Imigrantes / Imigração
Editora Gente do Livro
Tipo Livro
Ano c1998
Extensão 269 p.
ISBN 9788586829079
Localização
929 E34e 1998
Exemplares 1 exemplar(es)
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