Escrava de pele branca, a linda e doce Isaura foi criada e educada como filha na família a que pertencia. Durante muito tempo, foi a protegida da matriarca, que prometeu que, após sua morte, a moça seria liberta. Entretanto, esse desejo não foi atendido pelo filho e herdeiro da família, e Isaura se tornou propriedade de Leôncio, um jovem sem caráter que, mesmo casado, se interessava obsessivamente por ela. Para afastá-la do assédio de Leôncio e de outros homens da fazenda, o pai da moça, Miguel, um homem livre, tenta comprar a filha, mas não consegue. Decide então fugir com a moça para o nordeste do país. Os dois se instalam em Recife e adotam novos nomes. Lá, Isaura conhece Álvaro, rapaz rico, estudante, por quem se apaixona e é correspondida. Ele fica sabendo que ela é uma escrava fugida, mas não deixa de amá-la. Tendo sido descoberta e recapturada, Isaura volta para a fazenda de Leôncio, que a submete a castigos e humilhações porque não cede a suas investidas. Enquanto isso, Álvaro, que não desiste de sua amada, vai fazer de tudo para ficarem juntos. Publicado pela primeira vez em 1875, esse romance é considerado um marco na literatura abolicionista brasileira.
Autoria |
Guimarães, Bernardo (1825-1884) - aut Gancho, Cândida Beatriz Vilares - oth Tufano, Douglas - oth |
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Coleções |
Travessias |
Assuntos |
Literatura brasileira Romance Ficção Escravidão - Brasil Abolição da escravatura |
Editora | Moderna |
Tipo | Livro |
Ano | 2000 |
Extensão | 127 p. |
ISBN | 9788516010003 |
Localização | 821.134.3(81) G963.19-1es 2000 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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