A imperatriz e o médico inglês: como Catarina, a Grande, desafiou um vírus mortal

No século XVIII, epidemias de varíola varriam a Europa. E a doença era democrática: arrasava tanto o campo quanto os palácios, destruindo dinastias e fazendo os impérios trocarem de mãos. Ninguém estava seguro. É nesse contexto que a todo-poderosa imperatriz da Rússia, Catarina, a Grande, e o médico inglês Thomas Dimsdale se uniram. Numa decisão arriscada e corajosa, a imperatriz aceita se submeter ao estranho procedimento que o médico vinha estudando e que apresentava resultados promissores: a inoculação. Desenvolvida a partir de uma prática popular, a inoculação consistia em fazer o paciente receber uma gota de pus de uma pessoa infectada para que manifestasse uma versão leve da varíola, adquirindo assim imunidade. A novidade científica foi recebida com resistência e ceticismo por grande parte da população. Catarina sabia, no entanto, que a força do exemplo seria maior que a de uma ordem e decidiu tornar-se a primeira monarca da Europa a ser inoculada, usando a própria recuperação para convencer seus súditos da segurança do novo procedimento.


Autoria Ward, Lucy (Jornalista) - aut
Azuma, Alyne - trl
Assuntos Catarina II, Imperatriz da Rússia
Dimsdale, Thomas
Biografia estrangeira
Reis e governantes
Medicina - Varíola
História - Rússia
Editora LeYa
Tipo Livro
Ano 2023
Extensão 398 p.
ISBN 9786556432359
Localização
929 C357i 2023
Exemplares 1 exemplar(es)
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