Em "A infelicidade dos ricos", Michel de Saint-Pierre tentou além do esquema romântico de um herói único. Cada um dos personagens foram escritos e analisados em profundidade. Claro, todo o caso gira em torno de um bilionário: um certo Fabre-Simmons reinando sobre uma empresa complexa, industrial e financeira. Nesta selva da economia moderna, existem tragédias. Um gigante absorve outro gigante com uma oferta pública de aquisição. Uma desvalorização, acompanhada de certas especulações, pode levar a uma cascata de eventos mais ou menos trágicos, com suas repercussões humanas; rivalidades tornam-se as de feras; e o simples fato da luta implacável, o assédio contínuo, os rigores implacáveis e as combinações tortuosas que a própria existência — a existência diária — de um magnata da indústria e das finanças, hoje, tudo isso infalivelmente endurece o coração de um homem, que tende a enganar seu julgamento, e gradualmente o leva ao cesarismo de uma velhice onipotente, solitária e dourada. Em suma, Michel mostra os estigmas do dinheiro — enquanto revisita a experiência que realmente viveu e trabalhou por muito tempo, quando esteve ambiente de bilionários. Uma maldição extraordinária que recai sobre quem detém um excesso de riqueza temporal. "Ai dos ricos!" Não é uma frase vazia. A maioria dos homens ricos é uma mistura crescente de orgulho amargo, desconfiança e tristeza.
Autoria |
Saint-Pierre, Michel de (1916-1987) - aut Junqueira, Regina Regis - trl |
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Coleções |
Biblioteca do leitor moderno |
Assuntos |
Literatura francesa Romance Ficção Especulação financeira |
Editora | Civilização Brasileira |
Tipo | Livro |
Ano | 1972 |
Extensão | 279 p. |
Localização | 821.133.1 S149.13i 1972 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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