Em "A morte é um dia que vale a pena viver", Ana Claudia tem a coragem de lidar com um tema que é ainda um tabu. Em toda a sua vida profissional, a médica enfrentou dificuldades para ser compreendida, para convencer que o paciente merece atenção mesmo quando não há mais chances de cura. Após toda a luta, agora os cuidados paliativos têm status de política pública, recebendo do Estado a atenção que ela sempre sonhou. Sobre a arte de ganhar existem muitas lições, mas e sobre a arte de perder? Ninguém quer falar a respeito disso, mas a verdade é que passamos muito tempo da nossa vida em grande sofrimento quando perdemos bens, pessoas, realidades, sonhos. Saber perder é a arte de quem conseguiu viver plenamente o que ganhou um dia. Em 2012, Ana Claudia Quintana Arantes deu uma palestra ao TED que rapidamente viralizou. A última fala do vídeo, "A morte é um dia que vale a pena viver", se tornou o título do livro que, desde seu lançamento em 2016, vem conquistando um público crescente. Uma das maiores referências sobre cuidados paliativos no Brasil, a autora aborda o tema da finitude sob um ângulo surpreendente. Segundo ela, o que deveria nos assustar não é a morte, mas a possibilidade de chegarmos ao fim da vida sem aproveitá-la, de não usarmos nosso tempo da maneira que gostaríamos. Invertendo a perspectiva do senso comum, somos levados a repensar nossa própria existência e a oferecer às pessoas ao redor a oportunidade de viverem bem até o dia de sua partida. Em vez de medo e angústia, devemos aceitar nossa essência para que o fim seja apenas o término natural de uma caminhada.
Autoria |
Arantes, Ana Claudia Quintana - aut |
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Assuntos |
Morte - Aspectos psicológicos Autoajuda Luto Cuidados paliativos |
Editora | Sextante |
Tipo | Livro |
Ano | 2019 |
Extensão | 191 p. |
ISBN | 9788543107202 |
Localização | 159.922 A662m 2019 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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