"Agora que todos os outros perderam o fôlego, é minha vez de fazer meu relato." Na "Odisseia" de Homero, Penélope – mulher de Odisseu e prima da bela Helena de Troia – é retratada como a esposa fiel por excelência, e sua história é tida como um exemplo de fidelidade e da obediência feminina ao longo dos tempos. Deixada sozinha por vinte anos, quando Odisseu sai para lutar na Guerra de Troia após o sequestro de Helena, Penélope consegue, em meio a rumores escandalosos, assegurar o reino de Ítaca, criar Telêmaco, seu filho rebelde, e manter distância de mais de cem pretendentes. Quando Odisseu finalmente chega em casa, após sobreviver aos desafios do mar Egeu, vencer monstros horripilantes e dormir com deusas, ele mata todos os pretendentes de sua esposa – e, de maneira ainda mais espantosa, doze de suas criadas. Em uma surpreendente releitura contemporânea de uma das maiores obras da Antiguidade, Margaret Atwood decide dar voz a Penélope e suas doze criadas enforcadas para responder duas grandes perguntas: Qual o real motivo dos enforcamentos? E o que Penélope estava realmente planejando? Ao reimaginar o episódio, a autora se utilizou de várias fontes – já que a "Odisseia" de Homero não é a única versão da história – para criar uma obra, ao mesmo tempo, inteligente, bem-humorada e reflexiva. Em "A odisseia de Penélope", Atwood subverte a narrativa original e concede a sua heroína uma nova vida e realidade, e se propõe a dar uma resposta a um antigo mistério.
Autoria |
Atwood, Margaret - aut Nogueira, Celso - trl |
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Coleções |
Canongate's the myths series |
Assuntos |
Literatura canadense Romance Ficção Mitologia grega |
Editora | Rocco |
Tipo | Livro |
Ano | c2020 |
Extensão | 127 p. |
ISBN | 9788532531681 |
Localização | 821.111(71) A887od 2020 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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