Segundo o biógrafo Plutarco, Demóstenes tornou-se um dos mais famosos oradores do seu tempo depois de exercitar-se duramente nas artes da eloquência: como era gago, para superar o defeito colocava pedrinhas na boca durante os exercícios, à beira-mar, em que fazia a voz sobressair sobre o barulho das ondas. Em 330 a. C., quando Alexandre, o Grande, sucessor de Filipe, empreendia a campanha da conquista da Ásia, Demóstenes pronunciou a famosa "A oração da coroa". Ele havia recebido dos atenienses, em reconhecimento por sua luta em defesa da liberdade, uma coroa de ouro. Seu inimigo Esquines, defensor da política macedônica, o atacava violentamente, argumentando ser ilegal essa homenagem. A resposta de Demóstenes naquele discurso, considerado uma obra-prima da oratória, foi tão brilhante que Esquines acabou exilado. Escrito como peça de autodefesa, " A oração da coroa" rendeu ao seu autor o reconhecimento de ser o maior orador do mundo antigo.
Autoria |
Demóstenes (384-322) a. C. - aut Coelho, Latino (1825-1891) - trl |
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Coleções |
A obra-prima de cada autor |
Assuntos |
Oratória Literatura grega Governo - Grécia |
Editora | Martin Claret |
Tipo | Livro |
Ano | 2007 |
Extensão | 152 p. |
ISBN | 9798572327205 |
Localização | 82-5 D387o 2007 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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