A pele

Nas ruas miseráveis de uma Nápoles em ruínas, quando o exército aliado expulsou dali os alemães, a libertação é apenas outra palavra para desespero. A prostituição é desenfreada. O cheiro da morte está em todo lugar. Tudo supervisionado por estadunidenses que, na sua ingenuidade, não entendem exatamente por que estão ali. Lançado em 1949, já em 1950 vieram as sanções: a "proibição moral de Curzio Malaparte" pelo Conselho Comunal de Nápoles e a inclusão do livro no Index dos livros proibidos pela Congregação do Santo Ofício. Em 1962, a publicação no Brasil se deu como celebração. Na apresentação daquela edição, diz Ênio Silveira: "Uma obra-prima de violência, de crueldade, de degradação e, em simultâneo, de louvor à condição humana". Hoje são apontados, para além dos pecados originais, os da incorreção política. O livro nasceu ambíguo como o próprio autor, que deixou resposta no personagem Jack Hamilton: "Não há qualquer importância se o que Malaparte conta é verdadeiro ou falso. A questão a ser posta é bem outra: se o que ele faz é arte ou não".


Autoria Malaparte, Curzio (1898-1959) - aut
O'Neill, Alexandre (1924-1986) - trl
Coleções Biblioteca do leitor moderno
Assuntos Romance histórico
Pós-guerra - Itália
Segunda Guerra Mundial - 1939-1945
Literatura italiana
Editora Civilização Brasileira
Tipo Livro
Ano c1964
Extensão 312 p.
Localização
821.131.1 M237p 1964
Exemplares 1 exemplar(es)
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