MARC


020 __ |a 9788535911336
040 __ |a AABB Porto Alegre |b por
041 1_ |a por |h alb
044 __ |a bl |b sp
080 __ |a 821.18 |b K11a
090 __ |a 821.18 K11a 2007
100 1_ |a Kadaré, Ismail |4 aut
240 10 |a Prilli i thyer |l Português
245 10 |a Abril despedaçado |c Ismail Kadaré ; tradução do albanês Bernardo Joffily |h [texto]
260 __ |a São Paulo |b Companhia das Letras |c 2007
300 __ |a 174 p. |c 18 cm
500 __ |a Tradução de: Prilli i thyer.
520 __ |a O jovem montanhês Gjorg Berisha dá um tiro de fuzil e "toma o sangue" de Zef Kryeqyq. É a quadragésima quinta morte de uma vendeta iniciada setenta anos antes, quando um desconhecido foi vítima de um Kryeqyq depois de ser acolhido pelo clã dos Berisha. A matança entre as duas famílias é uma imposição do Kanun, código moral que há séculos é transmitido de boca em boca nas montanhas albanesas (assim como na região de Kosovo). Com rigor de antropólogo, Ismail Kadaré vai ao fundo dessa fantástica codificação do assassinato como direito e dever e extrai de lá toda a fúria das tragédias. Tão minucioso quanto cruel, o Kanun especifica os menores detalhes da vendeta: quem, como, onde e quando matar; a posição do cadáver; o anúncio da morte; o velório e o banquete fúnebre; o sepultamento da vítima; os prazos da vingança e as tréguas entre os clãs; as humilhações que devem ser impostas à família enquanto ela não "recuperar o sangue" que lhe foi tomado. O jovem Gjorg cumpre seu dever de cobrar dos Kryeqyq o sangue que eles devem aos Berisha, e os Kryeqyq têm agora o direito de recuperar o sangue que lhes foi tomado, matando Gjorg dentro de 28 dias. É o Kanun — esse círculo vicioso de execuções — que impulsiona o enredo de "Abril despedaçado".
650 04 |a Ficção
650 04 |a Crime
650 04 |a Assassinos em série (Serial Killer) |z Albânia
650 04 |a Literatura albanesa
650 04 |a Romance
700 1_ |a Joffily, Bernardo |4 trl