As muitas mulheres negras presentes no romance "Água de barrela", de Eliana Alves Cruz, encontram no lavar, passar, enxaguar e quarar das roupas das patroas e sinhás brancas um modo de sobrevivência em quase trezentos anos de história, desde o Brasil na época da colônia até o início do século XX. O título do romance remete a esse procedimento utilizado por essas mulheres negras de diferentes gerações e que garantiu o sustento e a existência de seus filhos e netos em situações de exploração, miséria e escravidão. A narrativa inicia-se com a comemoração do aniversário de umas das personagens após viver um século de muitas lutas, perdas, alegrias, tristezas e principalmente resiliência. Damiana, personagem central para a narrativa, cansada das batalhas constante e ininterruptamente travadas pela liberdade, se vê rodeada por sua família e se recorda dos tempos de lavadeira.
Autoria |
Cruz, Eliana Alves - aut |
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Assuntos |
Literatura brasileira Romance Biografia nacional Romance histórico Negros / Negras Escravidão Tráfico de escravos |
Editora | Malê Editora |
Tipo | Livro |
Ano | c2018 |
Extensão | 320 p. |
ISBN | 9788592736408 |
Localização | 821.134.3(81) C957a 2018 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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