Os textos de Arnaldo Jabor conseguem despertar, inquietar, polemizar. Ácidos, líricos, deliciosamente vorazes, estão sempre sintonizados com os assuntos que mexem com a vida dos brasileiros e brasileiras. O livro "Amor é prosa, sexo é poesia" reúne suas melhores crônicas sobre nossas obsessões mais íntimas: sexo e amor, família, mulheres. Em 36 textos, Jabor anuncia sem pudores sua fome de beleza em tudo: na vida, na política, no amor, no sexo. Confessa ternuras e invejas. E será assim, exaltado, rodriguiano, que vai admitir um dos maiores medos: "os abismos das mulheres são venenosos, o seu mistério nos mata." O amor depende de nosso desejo, o sexo é tomado por ele. O perigo do amor é virar amizade; o perigo do sexo é que você pode se apaixonar. A percepção de Jabor sobre linhas intangíveis, como a que separa o amor do sexo, costuma ser tão afiada quanto seus discursos anti-Bush. Com ou sem Osama bin Laden, chega a hora em que o herói se deprime e percebe que também precisa de um ritual de encontro. Afinal o amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. É para este homem, e principalmente para esta mulher, que Jabor escreve suas crônicas amorosas.
Autoria |
Jabor, Arnaldo (1940-2022) - aut |
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Assuntos |
Literatura brasileira Crônicas Ficção Política - Brasil Cotidiano Sexo |
Editora | Objetiva |
Tipo | Livro |
Ano | c2004 |
Extensão | 197 p. |
ISBN | 8573026448 |
Localização | 821.134.3(81) J11.01amo 2004 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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