A modernidade líquida, "um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível" em que vivemos, traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido. Zygmunt Bauman, um dos mais originais e perspicazes sociólogos em atividade, investiga de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais "flexíveis", gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos em redes, as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade — e frequentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual —, faz com que não saibamos mais manter laços a longo prazo. Mais que uma mera e triste constatação, esse livro é um alerta: não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. Como exemplo, o autor examina a crise na atual política imigratória de diversos países da União Europeia e a forma como a sociedade tende a creditar seus medos, sempre crescentes, a estrangeiros e refugiados. Com sua usual percepção fina e apurada, Bauman busca esclarecer, registrar e apreender de que forma o homem sem vínculos — figura central dos tempos modernos — se conecta.
Autoria |
Bauman, Zygmunt (1925-2017) - aut Medeiros, Carlos Alberto - trl |
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Assuntos |
Sociologia Interação social Redes sociais - Aspectos sociais Sociabilidade Pós-modernismo (Pós-modernidade) Afetividade Realidade virtual Relações pessoais / Relações interpessoais Sociedade fluídica Modernidade Psicologia social |
Editora | Zahar |
Tipo | Livro |
Ano | 2008 |
Extensão | 190 p. |
ISBN | 9788571107953 |
Localização | 316.47 B347a 2008 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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