A ideia de reunir em livro as anedotas com personagens gaúchas surgiu de repente, assim meio no grito. Foi o Paulo Custódio quem chegou com a novidade, já com algumas piadas datilografadas e destinadas ao "Tchê!", único jornal, naturalmente, com coragem para publicar esse tipo de matéria. É que a maior parte do anedotário gauchesco é, para usar um termo família, não-família. (O que sobra, uma espécie de erótico-pornográfico, já é aceito, parece, pelos chamados círculos sociais.) Ora, para um jornal que se julga o paladino da livre expressão, a idia era excelente. Restava saber se também seria válida para um livro com maior permanência e exige algumas coisinhas mais. Uma redação fiel, por exemplo, e, principalmente, humor de ótimo nível, embora o conteúdo extremamente popular (ou, aliás, por isso mesmo). Claro, "Anedotas de gaúcho" tinha de ter também a capacidade de transmitir algo de história, de cultura, de costumes — essas coisas —, para que o leitor pensasse: "Ah bom, isto é o RS!".
Autoria |
Custódio, Paulo - aut Goulart, Mário - aut Juska Filho, Francisco - ill |
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Coleções |
Anedotas de gaúcho |
Assuntos |
Piadas / Anedotas - Gaúcho Literatura brasileira Antologia Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense |
Editora | Tchê! |
Tipo | Livro |
Ano | c1983 |
Extensão | 101 p. |
Localização | 82-7 A578 v.1 1983 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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