Neste fabuloso trabalho, a narração fica por conta do famoso viajante veneziano Marco Polo, e o ouvinte é Kublai Khan, o velho e melancólico imperador dos tártaros. À medida que Marco Polo começa a descrever as cidades que supostamente visitou - com nomes de mulheres sedutoras, Diomira, Isidora, Dorotéia, Zaíra e tantas outras -, elas parecem joias, tais como manuscritos medievais. Gradativamente, as histórias circundam elementos do mundo moderno, e suas imagens começam a ganhar cor, conforme os olhos do viajante se movem no tempo e no espaço. No fim, o imperador é levado a acreditar em cidades que ainda não existem, mas que existirão no futuro. "As cidades invisíveis" são divididas em temas: "as cidades e a memória", "as cidades e o céu", "as cidades e o desejo" etc. Fantástico, indefinível, o livro pertence a uma categoria de trabalhos que devem ser considerados impossíveis - não no sentido de não poderem ser escritos, mas no de trazerem consigo uma gênese cuja desigualdade os torna imunes a intenções e propósitos. E o leitor verá que é impossível não se perder nessas cidades.
Autoria |
Calvino, Italo (1923-1985) - aut Mainard, Diogo - trl |
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Coleções |
Melhores livros do Século XX |
Assuntos |
Polo, Marco Kublai, Khan Literatura italiana Romance Ficção |
Editora | RBS Publicações |
Tipo | Livro |
Ano | 2004 |
Extensão | 158 p. |
ISBN | 9788589489386 |
Localização | 821.131.1 C168ci 2004 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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