O mundo dos mercenários, que tanto fascinou Frederick Forsyth desde que teve de acompanhar, como repórter, a tragédia do Biafra, constitui o cenário deste romance, um dos mais célebres da sua obra de ficcionista. Aqui se retrata, de forma impiedosa, o universo sinistro que solidariza numa teia de interesses pouco claros as grandes figuras da alta finança, da banca internacional e do clube restrito e secreto do comércio das armas. As maquinações de um Sir James Manson, dirigente de uma poderosa organização mineira, têm o objetivo de derrubar o governo de uma longínqua república africana e eliminar o ditador que a ele preside. Os motivos de Manson, porém, nada têm de altruístas, e pouco a pouco despertam mesmo a atenção das grandes potências. Enquanto Shannon, o líder mercenário arregimentado por Manson, se ocupa de reunir os seus homens, alguns jornais descobrem e denunciam os propósitos do que está em curso. Forsyth arrasta então o leitor por uma ronda alucinante através de algumas das grandes cidades europeias: de Paris a Ostende, na esteira dos locais onde se recrutam os mercenários; de Berna a Bruges, onde estão sediadas as grandes agências internacionais; e finalmente da Alemanha à Itália, ou da Espanha à Iugoslávia, onde se adquirem as armas e se organizam os grandes transportes de tropas e de material. Cada página de "Cães da guerra" é uma autêntica aventura, que se lê com uma emoção e uma ansiedade sempre crescentes.
Autoria |
Forsyth, Frederick - aut Lemos, Alfredo Barcelos Pinheiro de (1938-2008) - trl |
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Assuntos |
Literatura inglesa Armas - Indústria Romance policial Espionagem Ficção |
Editora | Record |
Tipo | Livro |
Ano | c1972 |
Extensão | 392 p. |
Localização | 821.111 F735.06ca 1974 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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