Obra póstuma publicada em 1948, constitui a "súmula" de Saint-Exupéry e reúne meditações de uma vida inteira: desde segredos até pensamentos originais e poéticos, que pretendem oferecer ao leitor uma nova visão sobre a vida. Um rei governa uma cidade, um império, em pleno deserto do Saara. Para a época, seu governo é severo, mas, em simultâneo, fraterno, pois ele transmite um amor sincero e profundo pelo seu povo. Seu senso de dever é um modelo para todos os líderes. Testemunhando o caminho existencial de um homem livre e visionário, o personagem traça um paralelo entre as cidades e os impérios construídos dentro de cada um de nós. A história reflete o coração do homem, único e universal, que encontra no silêncio a paz para liderar. "Cidadela" é a obra-prima de Antoine de Saint-Exupéry. Começou a ser escrita em 1936, e em 1944, quando o escritor/piloto foi abatido em voo sobre o canal da mancha, ainda não estava concluída. Aos amigos, ele dizia que essa era sua obra póstuma. A outros amigos, dizia estar “escrevendo um poema”. Em 1943 contava com 913 páginas datilografadas. Sempre que estava voando, levava um "cahier", ou seja, um caderno de notas, aonde ia escrevendo suas ideias, histórias, filosofia. A cabine do avião estava permanentemente cheia de papéis, notas, páginas, uma verdadeira bagunça literária que vinha desde sua infância, quando a mesa de estudo vivia entulhada de poemas, textos, ideias. A forma em que o livro é escrito é absolutamente única — por um lado, é um livro sobre a filosofia da vida, do amor, do respeito ao homem e à humanidade, da busca do sublime.
Autoria |
Saint-Exupéry, Antoine de (1900-1944) - aut Belo, Ruy (1933-1978) - trl Castro, Alípio Maia e (1935-2021?) - aui |
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Assuntos |
Literatura francesa Romance Ficção Obras póstumas |
Editora | Quadrante |
Tipo | Livro |
Ano | 1966 |
Extensão | 457 p. |
Localização | 821.133.1 S137.01ci 1966 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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