Para medir a influência da "Ciropedia" na cultura ocidental, basta lembrar alguns de seus maiores admiradores. Muito antes de se difundir como leitura obrigatória de empresários interessados em lições de liderança, a obra de Xenofonte sobre a vida do imperador persa Ciro já contava com leitores ilustres: ainda na Antiguidade, Alexandre, o Grande, e Júlio César aprenderam com o texto, que séculos depois também serviria de inspiração para filósofos iluministas como Rousseau e Montaigne. Sabe-se que Thomas Jefferson tinha dois exemplares do livro em sua biblioteca. Mas o beneficiário mais notório de Xenofonte foi certamente Maquiavel, cuja obra mais famosa, "O príncipe", talvez não existisse tal como a conhecemos sem o legado da "Ciropedia". Consciente de que "o homem, por natureza, de todos os animais é o mais difícil de ser governado pelo homem", Xenofonte, que lutou no Exército persa um século após as conquistas do grande imperador, fez da "educação de Ciro" uma mescla de biografia e exaltação, extraindo dela ensinamentos que perduram até hoje. Essa já é uma boa razão para lermos este livro, prestando atenção no que mudou — ou não — após tanto tempo.
Autoria |
Xenofonte (430-354) a. C. - aut Pereira, João Félix (1822-1891) - trl Nascentes, Antenor (1886-1972) - aui |
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Coleções |
Clássicos Jackson |
Assuntos |
Ciro II, Rei Persa Literatura grega Romance Ficção Reis e governantes Liderança |
Editora | W. M. Jackson Inc. |
Tipo | Livro |
Ano | 1960 |
Extensão | xxiii, 347 p. |
Localização | 821.14 X5c 1960 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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