Apoiado em extensa pesquisa, Palmer refaz toda a trajetória do Império Otomano para explicar o que deu errado no projeto de poder global dos sultões de Constantinopla. Um império não se faz da noite para o dia. E muito menos termina. De 1299 a 1923, o Império Otomano se espalhou e influenciou três grandes regiões ― Leste Europeu, Oriente Médio e Norte da África ― sob o comando de uma longa linhagem de sultões sediados em Constantinopla (a atual Istambul). Formado a partir do século XIII em uma lacuna histórica entre o fim dos impérios Greco-Romano e Bizantino e a gestação dos novos europeus (Portugal, Espanha, Inglaterra e França), o Otomano teve uma Idade de Ouro que durou cerca de dois séculos e ficou conhecido tanto pela brutalidade nas batalhas quanto por lidar com culturas diferentes sem necessariamente subjugá-las. Mas como um império tão grande, que comandou mais de 15 milhões de pessoas, perdeu seu poder? Como sempre acontece, o Império Otomano semeou as tempestades que acabariam por destruí-lo. Uma delas foi o fato de terem fechado a passagem terrestre para as especiarias orientais, o que fez Portugal e Espanha “descobrirem” a América. Outra é que os povos conquistados mantiveram suas próprias atividades econômicas e com o passar do tempo os sultões foram recebendo menos e menos dinheiro.
Autoria |
Palmer, Alan (1917-2012) - aut Vieira, Gleuber - trl |
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Assuntos |
Império Otomano História - Turquia |
Editora | Globo |
Tipo | Livro |
Ano | 2013 |
Extensão | 317 p. |
ISBN | 9788525053619 |
Localização | 94(560) P173d 2013 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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