Chegando do Líbano como imigrante, já com três filhos, os pais tiveram que aguardar ao largo do porto de Nova York, em 1920 e poucos, o fim da quarentena imposta pelo departamento de saúde. Mas, como ele mesmo diz logo nas primeiras linhas destas memórias apaixonantes, "este livro não é triste, é um livro alegre" e o que tem de tristeza "é falso". Na verdade, trata-se de uma confissão de amor, de um documento cheio de admiração pela figura de Mrs. Blatty, a mulher que se viu abandonada em Manhattan com cinco filhos para sustentar e foi obrigada a recorrer aos expedientes mais estranhos e extravagantes para sobreviver há crise econômica da década de trinta. Tudo isso está contado com graça, muito senso de humor, numa série de incidentes cada qual mais pitoresco, preparando o terreno para o emocionante clímax dos últimos capítulos, quando o leitor atento de "O exorcista" poderá então compreender as origens do remorso do padre garras em relação à mãe morta, a explicação dos esforços para estabelecer contato com a vida de além-túmulo, e as manifestações sobrenaturais testemunhadas por alguém que luta para não sucumbir ao primeiro impulso de entusiasmo ante a descoberta.
Autoria |
Blatty, William Peter (1928-2017) - aut Persson, Milton - trl |
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Assuntos |
Blatty, William Peter Autobiografia Biografia estrangeira Escritores e escritoras |
Editora | Nova Fronteira |
Tipo | Livro |
Ano | c1973 |
Extensão | 165 p. |
Localização | 929 B644d 1973 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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