Talvez o poeta mais original da literatura inglesa, William Blake foi uma espécie de símbolo das manifestações socioculturais dos anos 1960 e 1970. Ao lado da psicologia de Carl Jung e Sigmund Freud, da filosofia e da religião orientais, das experiências da geração beat e do flower-power, via-se em sua poesia a expressão de uma nova era de Aquário, a rejeição de uma ordem mundial fundada no materialismo em detrimento da espiritualidade. Passado meio século, aquelas manifestações fazem parte da história, ou adquiriram outras formas, mas a ordem mundial permanece, de ponta-cabeça, mais materialista e mais bruta. E a poesia de Blake continua instigante expressão dos valores humanos, ainda mais relevante.
Autoria |
Blake, William (1757-1827) - aut Marsicano, Alberto (1952-2013) - trl Carvalho, Regina de Barros - trl |
---|---|
Coleções |
Rebeldes e malditos |
Assuntos |
Literatura inglesa Poesia |
Editora | L&PM |
Tipo | Livro |
Ano | c1984 |
Extensão | 140 p. |
Localização | 82-1 B636.23e 1984 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
MARC | Visualizar campos MARC |