O médico Drauzio Varella relata dez anos de atendimento voluntário na Casa de Detenção de São Paulo, o maior presídio do Brasil, e mostra como um código penal não-escrito organizava o comportamento da população carcerária. Em 1989, o médico Drauzio Varella iniciou na Detenção um trabalho voluntário de prevenção à AIDS. Entre os mais de 7200 presos, conheceu pessoas como Mário Cachorro, Roberto Carlos, Sem-Chance, seu Jeremias, Alfinete, Filósofo, Loreta e seu Luís. Não importava a pena a que tinham sido condenados, todos seguiam um rígido código penal não escrito, criado pela própria população carcerária. Contrariá-lo poderia equivaler à morte. O relato de Drauzio Varella neste livro tem as tonalidades da experiência pessoal: não busca denunciar um sistema prisional antiquado e desumano; expressa uma disposição para tratar com as pessoas caso a caso, mesmo em condições nada propícias à manifestação da individualidade.
Autoria |
Varella, Drauzio - aut |
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Assuntos |
Literatura brasileira Sistema penitenciário / Sistema carcerário - Brasil Médicos Reportagens e repórteres |
Editora | Companhia das Letras |
Tipo | Livro |
Ano | 2000 |
Extensão | 297 p. |
ISBN | 9788571648975 |
Premiações | Vencedor do Prêmio Jabuti de 2000 na categoria "Reportagem". |
Localização | 821.134.3(81) V293e 2000 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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