Quem leu "O livreiro de Cabul" de Åsne Seierstad precisa conhecer (Urgente!) "Eu sou o livreiro de Cabul" ajuste de contas escrito pelo próprio livreiro. Shah Muhammad Rais. O primeiro best-seller mundial narra o dia-a-dia de uma família afegã num país submetido à guerra e à violência dos costumes. Este é o tão esperado depoimento do livreiro, o protagonista de vida devassada que a jornalista norueguesa descreveu de forma polêmica em seu livro-êxito. Rais se mostra insultado, traído e lamenta uma interpretação que segundo ele. Se equivoca na essência. Culpando-o com gravidade quando explica cada ato seu é ditado pela realidade que o circunda e à qual ele não pode escapar. Adotando a narrativa como um diálogo permanente com figuras mitológicas da Noruega os trolls (entidades mágicas onde a verdade é buscada para que a justiça se restabeleça) de alguma forma Shah Muhammad Rais chega à ironia máxima: o que foi denúncia deve ser denunciado; a acusadora virou acusada. O autêntico livreiro sugere aqui que se Seierstad não soube enxergar as profundas diferenças entre uma pátria rica e confortável a Noruega e um Afeganistão torturado por pressões sociais e religiosas cometeu. Mais que um livro, mais que um escândalo. Um crime, sem punição possível que somente poderá ser abrandado com a mesma arma que ela usou: um livro.
Autoria |
Rais, Shah Muhammad - aut Jorgensen Junior, Pedro - trl |
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Assuntos |
Rais, Shah Muhammad Seierstad, Åsne Biografia estrangeira Viagens Comércio - Livros Afeganistão - Condições sociais - Usos e costumes |
Editora | Sextante |
Tipo | Livro |
Ano | 2012 |
Extensão | 94 p. |
ISBN | 9788528612363 |
Localização | 929 R159e 2007 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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