Eu tenho um nome

Ela ainda não era conhecida pelo próprio nome quando surpreendeu milhões de pessoas com uma carta relatando o estupro que havia sofrido no campus da Universidade de Stanford. Publicada no BuzzFeed, a declaração da vítima foi vista por onze milhões de pessoas em apenas quatro dias, traduzida para diversos idiomas e lida no plenário do Congresso americano, inspirando mudanças na lei da Califórnia e a demissão do juiz do caso. Brock Turner, o acusado, foi condenado em 2016 a apenas seis meses de prisão após ser flagrado agredindo-a sexualmente. Milhares de pessoas escreveram para dizer que ela lhes dera a coragem de compartilhar experiências de agressão pela primeira vez. Agora, Chanel Miller reivindica a própria identidade para contar sua história. Embora tudo apontasse para a condenação de Turner ― havia testemunhas, ele fugiu, provas físicas foram imediatamente coletadas ―, restou para Chanel apenas a luta contra o isolamento e a vergonha. Sua história lança luz a uma cultura que protege os agressores e expõe um sistema de justiça criminal falho com os mais vulneráveis, mas mostra também a coragem necessária para lutar contra a opressão e atravessar o sofrimento. Ao entrelaçar dor e resiliência em seu relato, Chanel Miller revela seu tumultuado processo de cura e desafia uma sociedade que tantas vezes permite o inaceitável e ajuda a perpetuar uma cultura que desencoraja as vítimas de buscarem justiça.


Autoria Miller, Chanel - aut
Selvatici, Carolina - trl
Assuntos Miller, Chanel
Autobiografia
Biografia estrangeira
Mulheres
Feminismo
Assédio sexual
Universidades e faculdades - Estados Unidos
Editora Intrínseca
Tipo Livro
Ano 2020
Extensão 331 p.
ISBN 9788551006030
Localização
929 M647e 2020
Exemplares 1 exemplar(es)
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