Escrito após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1953, “Fahrenheit 451”, de Ray Bradubury é um texto que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, revelando sua apreensão numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra. O livro se propõe a descrever um governo totalitário, num futuro incerto, mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto a vida dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar aparelhos.
Autoria |
Bradbury, Ray (1920-2012) - aut Pinto, Manuel da Costa - aui Moreira, Cid Knipel - trl |
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Assuntos |
Literatura estadunidense Romance Ficção Distopia Censura - Informação Livros |
Editora | Biblioteca Azul |
Tipo | Livro |
Ano | 2018 |
Extensão | 215 p. |
ISBN | 9788525052247 |
Localização | 821.111(73) B798.18fa 2018 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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