Farda, fardão, camisola de dormir: fábula para acender uma esperança

Quando o Estado Novo de Getúlio Vargas ainda flerta com o eixo nazifascista, a morte súbita e prematura do poeta Antônio Bruno abre uma vaga na Academia Brasileira de Letras. Quem prontamente se candidata é o coronel Sampaio Pereira, chefe da repressão política do regime e simpatizante do nazismo. Alarmados com a possibilidade de ver um inimigo da cultura ocupar a cadeira do boêmio, sedutor e gaiato Bruno, alguns veteranos acadêmicos articulam a anticandidatura de outro militar, de oposição, o general reformado Waldomiro Moreira. Segue-se então uma memorável e imprevisível campanha eleitoral na Academia. Misturando personagens fictícios a figuras históricas, Jorge Amado reconstitui neste romance de maturidade - escrito em 1979, momento declinante de outra ditadura -, o ambiente político e cultural dos tempos do Estado Novo, em especial no Rio de Janeiro. De vetustos eruditos a operários comunistas, de refinadas damas da sociedade a sórdidos torturadores, os mais variados tipos sociais desfilam por estas páginas, configurando um painel vívido e colorido do Brasil da época.


Autoria Amado, Jorge (1912-2001) - aut
Oliveira, Jordão de (1900-1980) - ill
Araújo, Octávio (1926-2015) - ill
Assuntos Nazismo
Literatura brasileira
Romance
Ficção
Estado Novo
Editora Record
Tipo Livro
Ano 1983
Extensão 239 p.
Localização
821.134.3(81) A481.10f 1983
Exemplares 1 exemplar(es)
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