Flores brancas de oleandro

Oleandro é um arbusto cuja bela flor tóxica transformou-se em arma fatal nas mãos de Ingrid Magnussen, mãe de Astrid — a narradora deste romance. Dotada de um comportamento agressivo, Ingrid despreza todos aqueles sentimentos que qualifica de menores, como a autocompaixão e a fraqueza, fazendo crer a Astrid, por meio da visão romântica típica de seu espírito de poeta, que ambas eram descendentes dos selvagens e destemidos vikings, os homens que eram capazes de cometer as maiores atrocidades em nome de sua sede de sangue. Ciente de sua beleza, capacidade de sedução e domínio do sexo oposto, Ingrid não suporta ser abandonada pelo namorado, assassinando-o com o veneno de oleandro. Com a mãe condenada à prisão perpétua, Astrid, então com doze anos, passa a viver em foster homes — sistema pelo qual famílias recebem subsídio do governo estadunidense para acolherem crianças que vivem nos orfanatos estatais. Assim, de casa adotiva em casa adotiva, sobrevivendo a agressões e violências gratuitas tanto das novas famílias como da própria mãe que, mesmo na prisão, exerce sobre Astrid toda a pressão psicológica, a protagonista envereda por um caminho que a leva à descoberta de seu eu, suportando estes suplícios graças à sua impetuosa inteligência e talento artístico enquanto desmonta os EUA de hoje — as suas relações, as muitas fragilidades, as inúmeras sobrevivências.


Autoria Fitch, Janet - aut
Castanheira, Paulo - trl
Assuntos Literatura estadunidense
Romance
Ficção
Crianças - Adoção
Violência familiar
Editora Globo
Tipo Livro
Ano 2003
Extensão 417 p.
ISBN 9788525035653
Localização
821.111(73) F545f 2003
Exemplares 1 exemplar(es)
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