Nas páginas de "Frantumaglia", a própria Elena Ferrante explica sua escolha de permanecer afastada da mídia, permitindo que seus livros tenham vidas autônomas. Defende que é preciso se proteger não só da lógica do mercado, mas também da espetacularização do autor em prol da literatura, e assim partilha pensamentos e preocupações à medida que suas obras são adaptadas para o cinema e para a TV. Diante das alegrias e dificuldades da escrita, conta a origem e a importância da Frantumaglia para seu processo criativo, termo do dialeto napolitano que sempre ouvira da mãe e, dentre os muitos sentidos, seria uma instável paisagem mental, destroços infinitos que se revelam como a verdadeira e única interioridade do eu; partilha ainda a angústia de criar uma história e descobrir que não é boa o suficiente, e destaca a importância do universo pessoal para o processo criativo. Nas trocas de correspondência, nos bilhetes e nas entrevistas, a autora contempla a relação com a psicanálise, as cidades onde morou, a maternidade, o feminismo e a infância, aspectos fundamentais à produção de suas obras. Frantumaglia é um autorretrato vibrante e íntimo de uma escritora que incorpora a paixão pela literatura. Em páginas reveladoras, traça, de maneira inédita, os vívidos caminhos percorridos por Elena Ferrante na construção de sua força narrativa.
Autoria |
Ferrante, Elena - aut Lino, Marcello - trl |
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Assuntos |
Ferrante, Elena Literatura Escritores e escritoras Biografia estrangeira Autobiografia |
Editora | Intrínseca |
Tipo | Livro |
Ano | 2017 |
Extensão | 413 p. |
ISBN | 9788551002261 |
Localização | 929 F373f 2017 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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