Os caprichos do pintor Francisco de Goya foram entregues à Inquisição Espanhola: desenhos heréticos, insolentes, subversivos, impressões de horror, imagens visionárias. A duquesa Cayetana de Alba, a mulher a quem Goya estava intimamente unido, julgou-os brutais, bárbaros e de mau gosto. O amigo do pintor, o poeta Quintana, elogia-os: "Goya dá forma visível ao medo profundo e oculto que paralisa o país". Pode ser apenas uma questão de tempo até que o tribunal sagrado consiga aniquilar o herege e destruir seu trabalho? Mas a nova arte do pintor, audaciosa e obstinada, acaba triunfando sobre o fantasma da arbitrariedade inquisitorial. Com uma grande precisão na descrição dos detalhes e no conhecimento histórico, Feuchtwanger narra a vida de Goya na corte espanhola e nos palácios da nobreza. Na verdade, Don Francisco percorreu um longo caminho desde a cidade aragonesa de Fuendetodos até se tornar a pintora do rei. O autor oferece uma cor retrato cheio de uma era, governando os Bourbons, e sob a sombra ameaçadora da Revolução Francesa, começa a desvendar a antiga Espanha, que se agarram firmemente tanto nobreza arrogante e o clero. Este é o mundo em que Goya viveu, se moldando e permanecendo independente ao mesmo tempo. É também o momento em que o artista, gravador e pintor, conhecedor da natureza humana, está em duro crítico que avançou em um século a seu tempo e, que odiado e perseguido pela Inquisição, ele finalmente retirar-se para a solidão do exílio francês, surdo e completamente desapontado.
Autoria |
Feuchtwanger, Lion (1884-1958) - aut Vieira, José Geraldo (1897-1977) - trl |
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Assuntos |
Goya, Francisco de Literatura alemã Romance histórico Pintores Inquisição - Espanha |
Editora | Gráfica Editôra Brasileira |
Tipo | Livro |
Ano | 1951 |
Extensão | 427 p. |
Localização | ACERVO HISTÓRICO 821.112.2 F422g 1951 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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