Quando Hana nasceu, a Coreia já estava sob ocupação japonesa, por isso a garota sempre foi considerada uma cidadã de segunda classe, com direitos renegados. No entanto, nada diminui o orgulho tido de sua origem. Assim como sua mãe, Hana é uma haenyeo, ou seja, uma mulher do mar, que trabalha por conta própria seguindo uma tradição secular. Na Ilha de Jeju, onde vivem, elas são as responsáveis pelo mergulho marinho — uma atividade tão perigosa quanto lucrativa, que garante o sustento de toda a comunidade. Como haenyeo, Hana tem independência e coragem, e não há ninguém no mundo que ela ame e proteja mais do que Emi, sua irmã sete anos mais nova. É justamente para salvar Emi de um destino cruel que Hana é capturada por um soldado japonês e enviada para a longínqua região da Manchúria. A Segunda Guerra Mundial estava em curso e, assim como outras centenas de milhares de adolescentes coreanas, Hana se torna uma "mulher de consolo": com apenas dezesseis anos, ela é submetida a uma condição desumana em bordéis militares. Apesar de sofrer as mais inimagináveis atrocidades, Hana é resiliente e não vai desistir do sonho de reencontrar sua amada família caso sobreviva aos horrores da guerra. Em "Herdeiras do mar", Mary Lynn Bracht lança mão de uma narrativa tocante e inesquecível para jogar luz sobre um doloroso capítulo da Segunda Guerra Mundial ainda ignorado por muitos.
Autoria |
Bracht, Mary Lynn - aut Souza, Julia de - trl |
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Assuntos |
Literatura estadunidense Romance histórico Ocupação japonesa na Coreia - 1910-1945 Segunda Guerra Mundial - 1939-1945 Mulheres - Coréia do Sul |
Editora | Paralela |
Tipo | Livro |
Ano | 2022 |
Extensão | 303 p. |
ISBN | 9788584391745 |
Localização | 821.111(73) B796h 2022 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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