Oscar Wilde publicou, em 1888, os contos que escreveu para seus próprios filhos, inclusive “The Happy Prince”, reunidos no volume intitulado "The Fairy Stories". Nestes contos, Wilde não estava preocupado apenas em falar-lhes de gigantes, príncipes e rouxinóis; sua intenção era, sobretudo, mostrar-lhes e também aos adultos, a realidade da vida e como deveria ela ser vivida. Em “The Happy Prince”, procurando manter-se fiel às suas próprias palavras - “[...] that we should treat all the trivial things of life seriously, and all the serious things of life with sincere and studied triviality.” Wilde desnuda, em linguagem trivial mas rica de detalhes, uma realidade social contraditória, cercada de feiúra e miséria material e espiritual por todos os lados. Ao mesmo tempo, o poeta celebra o poder do amor como poder maior, único capaz de se sobrepor aos poderes do bem e do mal. A esse respeito, inclusive, é possível fazer uma leitura do implícito e resgatar nas fendas abertas pelo autor, um posicionamento coerente com a realidade vivida por ele e que, entretanto, paira fora do ponto central do conteúdo explícito do conto.
Autoria |
Wilde, Oscar (1854-1900) - aut Heliodora, Barbara (1923-2015) - trl |
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Coleções |
Clássicos Nova Fronteira |
Assuntos |
Literatura irlandesa Fantasia Literatura juvenil |
Editora | Nova Fronteira |
Tipo | Livro |
Ano | 1992 |
Extensão | 175 p. |
ISBN | 8520903681 |
Localização | JUVENIL W671h 1992 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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