Joseph Fouché é o Maquiavel da era moderna, político foi considerado por Balzac um dos personagens mais interessantes da história da França. Com imbatível talento narrativo, Stefan Zweig oferece um perfil psicológico do homem político, investigando essa carreira construída atrás do palco principal e buscando descobrir o segredo de sua força. Capaz de abraçar qualquer ideologia e aceitar qualquer cargo, amoral, urdidor, que traiu a Igreja e todas as instituições da Revolução Francesa, que derrubou, entre outros, Robespierre, Lafayette e até Napoleão. Fouché só não traiu a viciosa e insaciável sede de poder que o colocou no papel do mais abjeto governante da era moderna. Um único partido mereceu sua lealdade até o fim da vida: o mais forte, o da maioria. Durante o combate, Fouché não definia posição; no final do combate, alinhava-se ao vencedor. Os girondinos caíram, ele ficou; os jacobinos foram expulsos, ele ficou; o Diretório, o Consulado, o Império, o Reinado e outro Império desabaram, e Fouché ficou — sempre disposto a renunciar a qualquer caráter ou convicção. Este volume também conta com uma antologia magnífica "As três paixões" cuja primeira edição da novela foi publicada no Rio de Janeiro em setembro de 1942.
Autoria |
Zweig, Stefan (1881-1942) - aut Medeiros e Albuquerque (1867-1934) - trl Gallotti, Odilon Vieira (1888-1959) - trl Davidovich, Elias (1908-1998) - trl |
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Coleções |
Obras completas de Stefan Zweig |
Assuntos |
Fouchê, Joseph Biografia estrangeira Reis e governantes - França Política Revolução Francesa - 1789-1799 Literatura austríaca Contos Ficção Antologia Novelas |
Editora | Delta |
Tipo | Livro |
Ano | 1956 |
Extensão | 230 p., 241 p. |
Localização | ACERVO HISTÓRICO 929 F763j 1956 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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