Era 14 de junho de 1972. Leila Diniz estava no voo da Japan Airlines que faria escala em Nova Déli, na Índia. A 25 quilômetros do aeroporto, o avião explodiu, provavelmente alvo de uma bomba. Morria assim, no nascedouro, o sonho tantas vezes adiado de ser mãe — Janaína, sua única filha, estava com apenas 7 meses. Leila Diniz teve uma vida pessoal turbulenta desde a infância, quando sua mãe precisou, coincidentemente, abandoná-la aos 7 meses para se tratar de tuberculose. Saiu de casa cedo, aos 16, para se casar com o cineasta Domingos de Oliveira e, depois do casamento acabado, teve inúmeros namorados. Falava o que pensava e era afiadíssima nos palavrões, substituídos por asteriscos na célebre entrevista que concedeu ao jornal "O Pasquim". Sua fala apimentada incomodou críticos mais ranhetas, a ponto de ser perseguida pela polícia e perder o emprego de atriz na TV. Mas nada a intimidava. Leila Diniz deixou um legado às mulheres por ter livre expressão de pensamento e por viver abertamente sua sexualidade. Conheça a fascinante trajetória dessa mulher sem igual.
Autoria |
Clemente, Ana Tereza - aut |
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Coleções |
Biblioteca Época : personagens que marcaram época |
Assuntos |
Diniz, Leila Feminismo Atores e atrizes Biografia nacional Mulheres - Aspectos sociais |
Editora | Globo |
Tipo | Livro |
Ano | c2006 |
Extensão | 111 p. |
ISBN | 7898386586545 |
Localização | 929(81) D585.12l 2006 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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