O sol já bate forte, uma buzina chama o guindasteiro do canteiro de obras vizinho, a britadeira compete com o barulho da betoneira enquanto os carros se amontoam e entram em pânico: uma manhã começa em Paris, uma quarta-feira de junho cujo estrondo desperta Benoît Magellant do sono. Ele bufa, procrastina, acaba se levantando. Você tem que enfrentar se enfrentar, então vá e enfrente os outros, viva mais um dia. Por que esse desencanto, esse cansaço paralisante? Visto de um certo ângulo, os resultados são bons. Benoît tem um trabalho que o agrada, uma esposa exemplar, dois filhos, um conforto na moda. Mas isso compensa tudo? E isso significa ser privado de Maria, que ele conheceu há cinco meses e amou até a obsessão, até querer renunciar a tudo. Benoît executa suas tarefas habituais como um sonâmbulo. Na verdade, ele pesa os prós e os contras, repassa o passado e o presente. Com a noite nasce sua decisão e parte para a Suíça, em direção a Maria, em direção ao futuro.
Autoria |
Nourissier, François (1927-2011) - aut Fernandes, Lygia Nazareth - trl |
---|---|
Coleções |
Biblioteca do leitor moderno |
Assuntos |
Literatura francesa Romance Ficção |
Editora | Civilização Brasileira |
Tipo | Livro |
Ano | 1972 |
Extensão | 134 p. |
Premiações | Vencedor do Prêmio Fémina de 1970. |
Localização | 821.133.1 N931m 1972 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
MARC | Visualizar campos MARC |