Os Albuquerques orgulham-se de terem recepcionado o imperador D. Pedro II numa suposta visita do monarca ao município; de terem sido donos da maior estância das redondezas e de terem servido como benfeitores da população. Mas na década de 30, atolados em dívidas, lutam para não perder o último casarão familiar. Toda a cena é descrita por meio do olhar a um só tempo inquisidor e ingênuo da professora Clarissa, personagem que surgiu dois anos antes em romance de mesmo nome. A jovem não compreende o primo Vasco, um tipo rebelde que vive às turras com a família. E não percebe que o primo representa o amor ainda informe, que, segundo um poeta que ela aprecia, "tem o encanto fugidio e misterioso de uma música ao longe"... Escrito em apenas vinte dias para concorrer ao Prêmio Machado de Assis, "Música ao longe" é uma prova não só do amplo talento de prosador de Erico Verissimo, como de sua atenção para as transformações por que passava o país.
Autoria |
Verissimo, Erico (1905-1975) - aut |
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Coleções |
Obras de Erico Verissimo |
Assuntos |
Literatura brasileira Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense Romance Ficção |
Editora | Globo |
Tipo | Livro |
Ano | 1956 |
Extensão | 282 p. |
Localização | ACERVO HISTÓRICO 821.134.3(816.5) V517.05mu 1956 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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