Non satis est: excessos e teorias estéticas no esclarecimento

Por que gostamos de histórias fantásticas, trágicas, assustadoras? Por que a natureza inóspita nos atrai? Por que destruição e ruína exercem fascínio? Por que o bem não é necessariamente belo e o mal necessariamente feio? E como as estéticas filosóficas interpretam esses fenômenos dentro e fora das artes? Essas são as perguntas a que Silke Kapp tenta responder, mediante uma investigação na história das ideias. Tal investigação abrange um período particularmente fecundo à reflexão de dissenções entre o chamado gosto e os juízos morais ou cognitivos: o período entre Descartes e Kant ou o período do esclarecimento, posterior à Revolução Científica e à Filosofia do Sujeito, mas anterior à consolidação da Estética como ramo especializado da filosofia, e da Arte como esfera autônoma da cultura. Neste livro, a autora trata também sobre a questão da excedência opondo-a à moderação. Ela escreve que os excessos são aspectos contrários a uma harmonia regrada de todas as partes de um conjunto, de modo que nada se pode acrescentar, retirar ou alterar sem torná-lo pior. Concretamente, tais excessos podem estar nas porções caóticas da natureza, nos jardins selvagens, nas ruínas, nos monstros, nas representações da arte e da literatura antigas tidas por supersticiosas, nas maravilhas da poesia de Milton ou Shakespeare, na visão quixotesca do mundo, nas tragédias, nos terremotos, nas guerras e nas execuções públicas.


Autoria Kapp, Silke - aut
Assuntos Estética / Aesthetica (Filosofia)
Arte - História - Filosofia
Editora Escritos
Tipo Livro
Ano c2004
Extensão 357 p.
ISBN 9788598334080
Localização
111.852 K17n 2004
Exemplares 1 exemplar(es)
MARC Visualizar campos MARC
Associação Atlética Banco do Brasil - Porto Alegre
Av. Coronel Marcos, 1000 Bairro Ipanema CEP 91760-000
Central de Relacionamento:
Segunda a sexta-feira, das 8h às 19h
Sábados, das 9h às 17h

51 3243.1000