Numa e a Ninfa

Publicado em 1915 como folhetim pelo jornal "A noite", este romance satírico de Lima Barreto reproduz de forma crítica o ambiente político do governo do Marechal Hermes da Fonseca ao contar a história de Numa Pompílio de Castro. Filho de um pequeno empregado e à custa de muito esforço, Numa fez-se bacharel em direito, embora não dispusesse de qualquer pendor ao estudo ou às letras jurídicas. Interessado apenas nos cargos e proventos que o título lhe permitiria alcançar, casa-se com Edgarda Cogominho, filha do chefe da oligarquia local, e elege-se deputado graças à influência do sogro. Reconhecido e empossado, Numa não deu sinal de si durante o primeiro ano e meio de legislatura, enquanto a esposa vive mergulhada em leituras, desgostosa da modéstia intelectual de seu marido. Mas o "genro do Cogominho" surpreende a todos e deixa para trás seu epíteto quando profere na câmara um discurso inesquecível e o casal finalmente recebe a admiração de que se via digno. Esta edição inclui ainda como prefácio o artigo de 1917 de João Ribeiro para o jornal carioca "O imparcial".


Autoria Barreto, Lima (1881-1922) - aut
Houaiss, Antônio (1915-1999) - clb
Proença, Manuel Cavalcanti (1905-1966) - clb
Ribeiro, João (Jornalista) (1860-1934) - aui
Barbosa, Francisco de Assis (1914-1991) - org
Coleções Obras de Lima Barreto
Assuntos Literatura brasileira
Romance
Ficção
Política
Editora Brasiliense
Tipo Livro
Ano 1956
Extensão 285 p.
Localização
ACERVO HISTÓRICO 821.134.3(81) B273.12o v.3 1956
Exemplares 1 exemplar(es)
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