"O alfaiate do Panamá" de John le Carre é um "Casablanca" sem heróis, um viveiro de drogas, dinheiro lavado e corrupção. É também o país que, em 31 de dezembro de 1999, ganhará o controle total do Canal do Panamá. Raramente o peso da política desceu tão pesadamente sobre uma nação tão pequena e despreparada. O olho oculto da Inteligência Britânica selecionou um espião campeão, o tão improvável como Harry Pendel — um encantador, sonhador, um gênio fabulista e presidente da casa da Pendel & Braithwaite, Alfaiates à Royalty, anteriormente de Londres e atualmente na Cidade do Panamá. No entanto, existe uma lógica para a escolha dos espiões. Todo mundo que é alguém na América Central passa pelas portas de Pendel. Ele veste políticos, bandidos e trapaceiros. Seu provador ouve mais confidências do que o confessionário de um padre. Para que serve um alfaiate, se não para disfarçar a realidade com a aparência? O que é verdade, senão o brinquedo do artista? E o que são espiões, políticos e jornalistas, senão eles próprios seletores e manipuladores da verdade para seus próprios fins? Em um romance emocionante e hilário, John le Carré nos forneceu uma sátira sobre o destino da verdade nos tempos modernos. Mais uma vez, ele expandiu sem esforço as fronteiras da história do espião para nos trazer um entretenimento magnífico direto das páginas da história de amanhã.
Autoria |
Le Carré, John (1931-2020) - aut Borges, Maria Luiza Xavier de Almeida - trl |
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Assuntos |
Ficção Espionagem Mistério Crime Literatura inglesa Romance policial |
Editora | Record |
Tipo | Livro |
Ano | 1998 |
Extensão | 402 p. |
ISBN | 9788501048493 |
Localização | 821.111 L433.03al 1998 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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