Elizabeth Seifert apresenta mais um arrebatador romance sobre o mundo da Medicina, que a fascina e, graças a ela, os inúmeros leitores que conquistou. O tema do presente livro é importante e delicado. Resume-se em saber até que ponto deve um médico permitir que sua vida particular e, mais especificamente, seus sentimentos pessoais podem interferir na sua vida profissional. Pode dizer-se que, na realidade, os dois compartimentos podem ser conservados perfeitamente estanques e sem comunicação. Um médico pode amar, enganar-se, desiludir-se e partir à conquista de um novo amor, como é o destino normal das pobres criaturas humanas, sem afete absolutamente nada em sua vida profissional na sala de operação ou no consultório, na cátedra de professor ou no laboratório de pesquisa. Sem dúvida, essa é a regra geral e, na sua maioria, os médicos podem conservar a distinção e a separação entre as duas províncias, a privada e a pública, de sua vida humana. Mas há casos em que isso não é possível e é justamente um desses casos que Elizabeth Seifert mostra com a sua arte magnífica de romancista em "O bom médico samaritano". O herói do livro é o Dr. Red Cahill, que levava com abnegação e idealismo a sua vida profissional até o dia em que se viu forçado a escolher entre a vida de uma bela mulher e sua carreira. Essa decisão teve consequências imprevisíveis e estas envolveram, além do amor nos braços da mulher amada, um terrível escândalo.
Autoria |
Seifert, Elizabeth (1897-1983) - aut Wyler, Lia (1934-2018) - trl |
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Assuntos |
Literatura estadunidense Romance Ficção Médicos |
Editora | Record |
Tipo | Livro |
Ano | c1965 |
Extensão | 235 p. |
Localização | 821.111(73) S459.05b 1965 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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