O diário de bordo de Phileas Fogg

A primeira vez que li "A volta ao mundo em oitenta dias" de Verne foi em 1928. Desta época até o ano de 1938 eu a reli talvez umas quatro ou cinco vezes. Apreciei muito a versão de Todd para o cinema, mas se passaram uns 33 anos até que eu lesse o livro novamente. Desta vez, eu o considerei muito mais fascinante e fiquei assombrado de ver que ele ainda era muito atual. Mas havia certos elementos nele que me escaparam quando lera o livro na minha juventude. Depois de refletir sobre esses elementos por alguns meses, cheguei à conclusão que "A volta ao mundo em oitenta dias" tinha duas histórias. A primeira era externa, facilmente observável, descrita por Verne como uma interessante aventura que nada tinha de misterioso. A outra história era esotérica, oculta, e cheia de implicações perigosas para a humanidade. Havia uma história de ficção científica em '"a volta ao mundo" que Verne, o pai deste gênero, não contou. E não o fez porque ou não tinha conhecimento dela, ou, porque não ousou revelá-la ou ainda porque apesar de desconfiar que alguma coisa estava errada, não sabia exatamente o que era. Porque as origens de Fogg eram tão envoltas em mistério? Por que vivia como se fosse um robô programado? Seria ele clarividente ou apenas possuía uma mente capaz de computar os graus de probabilidade de acontecimentos futuros e agir de acordo com eles? Por que todos os relógios de Londres batem às dez para as nove, quando Fogg deixa o trem ao fim de sua jornada?


Autoria Farmer, Philip José (1918-2009) - aut
Gomes, Marisa - trl
Assuntos Romance
Ficção
Aventura
Mistério
Literatura estadunidense
Editora Francisco Alves
Tipo Livro
Ano 1987
Extensão 236 p.
ISBN 8526501011
Localização
821.111(73) F234di 1987
Exemplares 1 exemplar(es)
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