Esta obra é um manifesto de celebração ao ócio. Publicado em 1855, O direito à preguiça – esse texto irreverente e polêmico – enaltece as virtudes do pecado capital e denuncia a degradação física e intelectual causada pelo trabalho. A miséria crescente do proletariado pós-Revolução Industrial deu combustível às críticas de Lafargue. Segundo o autor, princípios teológicos e positivistas foram apropriados pelo capital emergente para convencer as massas sobre a justiça de se trabalhar mais e melhor sem a contrapartida de um salário maior. Mas até mesmo o Deus cristão foi descansar eternamente no sétimo dia, alerta "O direito à preguiça". Um retrato pitoresco de um momento delicado do capitalismo: a emergência das teorias críticas ao sistema diante de sua aparente incapacidade de responder aos novos problemas sociais que surgiam no alvorecer do século XX.
Autoria |
Lafargue, Paul (1872-1970) - aut François, Alain - oth - aui - trl |
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Assuntos |
Duração do trabalho Ócio Trabalho Economia Lazer Condições sociais |
Editora | Edipro (Grupo Editorial) |
Tipo | Livro |
Ano | c2016 |
Extensão | 94 p. |
ISBN | 9788572839723 |
Localização | 331 L159d 2016 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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