O flagelo de Deus

Segundo uma velha profecia, no espaço de doze meses os trinta recifes principais que cercam a ilha, chamados de Trinta Ataúdes, terão suas trinta vítimas, mortas de morte violenta, entre elas quatro mulheres crucificadas. 1917 seria o ano fatídico. Véronique reencontra seu ex-marido Vorski, o "flagelo de Deus", que, na verdade, simulara sua morte, viera se refugiar na ilha e acabara se convencendo, com base numa antiga profecia de um monge beneditino do século XV, ser ele uma espécie de "ungido" destinado a resgatar a Pedra de Deus, que dá a vida e a morte, e se tornar todo-poderoso. Vorski revela seu amor por Véronique e promete que, se esta se submeter, reinará como uma imperatriz, elevando-se acima das outras mulheres. Do contrário, morrerá na cruz. Ela prefere a morte. A intervenção de um velho druida, ou melhor, Don Luis Perennna, ou ainda melhor, Arsène Lupin, salva Véronique da morte. Lupin (em seu estilo fanfarrão e justiceiro) faz Vorski de gato e sapato e revela toda a história da laje dos reis da Boêmia (um dos quatro fabulosos segredos de Cagliostro), que em tempos antigos veio parar na ilha. Numa segunda fase, foi associada aos cultos druidas e acabou sendo ocultada pela Igreja, dando origem a lendas, superstições e profecias. Os poderes terapêuticos, e destruidores, da Pedra de Deus deviam-se à sua natureza radioativa.


Autoria Leblanc, Maurice (1864-1941) - aut
Cordeiro, Cruz - trl
Coleções Os mais célebres romances policiais / Os mais célebres contos policiais
Arsène Lupin
Assuntos Literatura francesa
Romance policial
Crime
Ficção
Editora Casa Editôra Vecchi
Tipo Livro
Ano c1958
Extensão 179 p.
Localização
ACERVO HISTÓRICO 821.133.1 L445.02a v.12 1958
Exemplares 1 exemplar(es)
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