O gato sou eu

Quem é o gato, afinal? O psicanalista ou o cliente que lhe conta o seu sonho? Entre um cliente e outro, o gato se erige em símbolo da liberdade de sonhar. O pato, não tem dúvida, vem a ser o próprio autor, conforme ele mesmo confessa. Depois do susto de um incêndio a bordo do navio e uma noite de assombro diante da Ponte de Brooklyn, o desafio de um camundongo. E o amigo de Hemingway, a pistola de Fidel Castro, uma mulher de matar, um caso do arco-da-velha. O que faz um escritor? García Márquez que o diga. Nada como viajar de avião em companhia de uma jaguatirica. Até uma lagartixa mete medo. Sem falar no golpe do comendador ou naquela frustrada lua-de-mel em Paris. E acredite se quiser: cabe muita coisa na cama de Valdirene. A morte vista de perto, dentro de uma noite londrina. O homem que chegou duas vezes e os prodígios do terceiro pé. Uma conversa de homem, para mulher nenhuma botar defeito. O encontro marcado vinte anos depois. O mundo é pequeno. E no mundo de Fernando Sabino, este livro se compõe da sua nova e melhor safra, num gênero em que se tornou mestre. Nele desfilam crônicas e histórias engraçadas, pitorescas ou comoventes, capazes de arrancar risadas de alegria ou mesmo uma lágrima de ternura, muitas delas vividas pelo próprio autor por este mundo de Deus.


Autoria Sabino, Fernando (1923-2004) - aut
Assuntos Literatura brasileira
Crônicas
Ficção
Cotidiano
Editora Record
Tipo Livro
Ano c1983
Extensão 199 p.
Localização
821.134.3(81) S116.06gat 1983
Exemplares 1 exemplar(es)
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