Em “O gosto amargo dos metais”, Prisca Agustoni compõe uma obra poética de rara beleza, partindo dessa matéria-prima feita de uma avalanche de lama e das ruínas de um rio e de uma terra que ainda sobrevivem, como registra Celia Pedrosa: essa trama de excessos e destroços, alturas e abismamentos é atravessada pelo refrão que faz o poema começar e recomeçar pela palavra Watu, nome ameríndio do Rio Doce. Prisca escava com força também a língua, evitando todo imediatismo e reativando “a fúria de refundar algo em cima da ruína”.
Autoria |
Agustoni, Prisca - aut |
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Assuntos |
Poesia Literatura brasileira |
Editora | Editora 7Letras |
Tipo | Livro |
Ano | 2022 |
Extensão | 77 p. |
ISBN | 9786559053377 |
Localização | 82-1 A284g 2022 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
MARC | Visualizar campos MARC |