O homem que colecionava manhãs

Uma envolvente história sobre o poder da palavra. Da palavra escrita, sussurrada, insinuada. Da palavra esquecida, embargada, dilacerada. Da palavra que une amores, desfaz negócios, apazígua mágoas. Da palavra que revela os sentimentos mais profundos e os mais sórdidos também. Ambientado na Porto Alegre de 1945, "O homem que colecionava manhãs" nos apresenta uma reconstituição rigorosa daquela época – os imigrantes, o final de guerra, a política de Vargas. Em meio a esta cidade que oscila entre a tradição e a modernidade, conheceremos Alberto Lins da Nave, um sujeito que vive de escrever cartas – de amor e de negócios. Com seu talento para criar histórias, ele manipula a vida dos seus destinatários. Seduz mulheres, cobra dívidas, rompe relacionamentos e, até mesmo, provoca a morte. Funcionário público que aguarda eternamente uma promoção no trabalho, Alberto namora vagamente uma moça chamada Gisa e tem alguns pesadelos recorrentes. Solitário, nunca conheceu sua mãe, tem uma relação complicada com o irmão e complementa sua renda escrevendo cartas para os outros. Sua vida passaria despercebida não fosse sua fértil imaginação. Numa narrativa engenhosa, "O homem que colecionava manhãs" fala do limite entre realidade e fantasia, entre o que somos e o que gostaríamos de ser. Com pitadas de suspense, humor e ironia, o autor nos leva à vertigem de acontecimentos surpreendentes. Uma mulher misteriosa, um passado que revira o presente, um assassinato brutal. Histórias que colocam a vida de Alberto em confronto com ele mesmo, refletindo o precário equilíbrio entre seu passado distante e o futuro incerto.


Autoria Cunha, Liberato Vieira da - aut
Assuntos Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense
Literatura brasileira
Ficção
Romance
Suspense
Editora Objetiva
Tipo Livro
Ano c2004
Extensão 371 p.
ISBN 9788573026320
Localização
821.134.3(816.5) C972.12hom 2004
Exemplares 1 exemplar(es)

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