Curt Nimuendajú, etnólogo alemão naturalizado brasileiro, prepara-se para liderar uma missão cujo objetivo é pacificar os índios parintintins no interior da selva amazônica. A missão, orientada pela visão de Cândido Rondon, marechal e explorador sertanejo, republicano e abolicionista, segue o lema deste: "Morrer se necessário for; matar, nunca!". Os homens, enviados pelo Serviço de Proteção aos Índios, são obrigados a fazer uma jura antes de partirem: aconteça o que acontecer, nunca tirarão a vida de um índio. Ao longo do caminho, terão de enfrentar todo o tipo de desafios: a selva é impiedosa, os índios hostis e, talvez o mais difícil, deverão contrariar o seu próprio instinto de sobrevivência perante uma ameaça que não podem combater. Último livro publicado por Ferreira de Castro, "O instinto supremo" constitui um regresso do autor à Amazônia, cenário do seu livro-monumento "A selva". Ganha, com o tempo, estatuto de clássico e, a forma como a crueza do processo de pacificação dos índios convive nas suas páginas com o virtuosismo das descrições da floresta, torna-o um livro necessário e único.
Autoria |
Castro, Ferreira de (1898-1974) - aut |
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Coleções |
Biblioteca do leitor moderno |
Assuntos |
Romance Ficção Índios (Indígenas) - Amazônia Literatura portuguesa |
Editora | Civilização Brasileira |
Tipo | Livro |
Ano | c1968 |
Extensão | 263 p. |
Localização | 821.134.3 C355.06ins 1968 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |