O livro traça um panorama da história germânica, com comicidade e sem pudores, dando ênfase nas relações conjugais entre o homem (suposto dominador) e a mulher. Ele também aborda a evolução (e involução) da forma de alimentação na região. O livro é narrado em 1ª pessoa e inicia-se ainda no Neolítico, quando a mulher subjugava o homem, e vai até a tumultuada Polônia da década de 1970. O personagem principal, que reencarna de geração em geração, possui 9 esposas referentes a cada época da sua incomum vida e cada uma delas corresponde à “uma cozinheira dentro dele” e a uma jurada do Tribunal Feminista que julga o Linguado. Dividido em 9 capítulos, cada um relativo a um mês de gestação, "O Linguado" é um livro magistralmente escrito e conduzido. Günter Grass inova a literatura ao unir elementos da mitologia alemã, da sabedoria popular, e das vanguardistas concepções feministas. Ele usa poesias no meio de sua prosa, o que a deixa singular e excepcionalmente original. O livro tem esse nome porque no início de sua trajetória, o homem pesca um linguado, um estranho peixe falante que o acompanha e aconselha durante os tempos. É o Linguado que incita o homem a manusear o metal e com ele se desvincular do poder feminino, e é também o Linguado que o encoraja a criar guerras e supremacias.
Autoria |
Grass, Günter (1927-2015) - aut Sousa, Jehovanira Chrysóstomo de - trl |
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Coleções |
Romances de hoje |
Assuntos |
Mulheres Usos e costumes - Polônia Desigualdade de gênero Sexo Ficção Política Literatura alemã Fábulas Alimentação - História Romance Feminismo |
Editora | Nova Fronteira |
Tipo | Livro |
Ano | 1983 |
Extensão | 639 p. |
Localização | 821.112.2 G768l 1983 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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