O menino grapiúna

No sul da Bahia, Jorge Amado testemunhou o nascimento de cidades, as guerras pela posse da terra, o florescimento de uma cultura e de uma mitologia. Nesse mundo conturbado, de muita vitalidade e quase sem lei, forjaram-se a sensibilidade e os valores do futuro escritor. O autor evoca, neste livro, esse processo de formação, entre jagunços, coronéis, malandros e prostitutas que serviriam de modelo a muitas de suas criações literárias. São personagens como o aventureiro tio Álvaro Amado, que o levava às mesas de jogatina e aos bordéis; o jagunço José Nique e o padre Cabral. Jorge Amado também adquiriu nesses primeiros anos seu amor pela liberdade, sobretudo quando se viu privado dela, ao ser enviado a um internato jesuíta. Não por acaso, estas breves memórias se encerram com a fuga do internato. O aprendizado elementar da vida já estava completo, e é ele que Jorge resgata neste livro.


Autoria Amado, Jorge (1912-2001) - aut
Teixeira, Floriano de Araújo (1923-2000) - ill
Assuntos Amado, Jorge
Literatura juvenil
Literatura brasileira
Biografia nacional
Autobiografia
Editora Record
Tipo Livro
Ano 1981
Extensão 134 p.
Localização
JUVENIL A481m 1981
Exemplares 1 exemplar(es)
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