O fotógrafo francês Nadar (Félix Tournachon) era uma celebridade. Atravessou o século XIX, indo morrer aos noventa anos em 1910. Por suas lentes cruzaram algumas das maiores figuras da época, de Victor Hugo a D. Pedro II. Diziam que ele capturava a alma dos modelos, e nisso era insuperável. Mas o protagonista deste romance é Sandro Lanari, um pintor de retratos nascido na Itália. Sua vida se transforma no dia em que vê, numa vitrine em Paris, a foto – feita por Nadar – da jovem Sarah Bernhardt, a que seria grande diva do teatro internacional. Fascinado pelo retrato, procura Nadar e faz-se fotografar por ele. O resultado desconcertante conduz Lanari a declarar guerra a todos os fotógrafos do mundo. Emigra para o Brasil, onde sobrevive como pintor de retratos até que, por uma circunstância, ao mesmo tempo, trágica e fortuita, torna-se também ele fotógrafo. Participa, sempre como coadjuvante, de revoluções pelo pampa, vagueia pelo interior do Estado, abandona a pintura, prospera como fotógrafo em Porto Alegre e finalmente retorna à Europa, onde o aguarda seu passado – e Nadar. É a trajetória de um homem e seus desacertos, e de uma precária ambição. Seu paradigma é o de um grande artista, mas em que se transformou sua vida? Na perfeição do retrato de Sara Bernhardt pode estar a chave de tudo.
Autoria |
Brasil, Luiz Antonio de Assis - aut |
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Assuntos |
Nadar Romance Ficção Fotografia Pintores Literatura brasileira Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense |
Editora | L&PM |
Tipo | Livro |
Ano | c2001 |
Extensão | 181 p. |
ISBN | 9788525410863 |
Premiações | Vencedor do Prêmio Literário Machado de Assis da Biblioteca Nacional em 2001. |
Localização | 821.134.3(816.5) B823.12pi 2001 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |