Envolvido numa guerra fratricida em terra estrangeira, um tenente prestes a voltar a seu país presencia uma cena dramática: uma bomba destrói o bordel onde ele estava poucos momentos antes e mata a moça por quem se apaixonara. Um dos terroristas, capturado logo depois pelas forças aliadas, é um jovem de apenas dezenove anos cujas feições o remetem à amante morta. O coronel encarrega o oficial de interrogar o prisioneiro e descobrir o paradeiro de uma segunda bomba. Não há tempo a perder. O tenente tem duas horas para obter a verdade. Escrito em 1967, o romance se inspira nos eventos da Guerra do Vietnã. Erico Verissimo descreveu-o como "fábula moderna sobre vários aspectos da estupidez humana", entre os quais a guerra e o racismo. O tenente negro sofre preconceito em sua terra natal. Reluta se deve ceder à engrenagem - a mesma que tirou a vida de seu pai. A vida e a dignidade de um homem valem menos do que a vida das muitas pessoas que o tenente poderia salvar? Os fins justificam os meios? Romance de conteúdo antibelicista com profunda repercussão moral, O prisioneiro suscita questões urgentes ainda em nossos dias.
Autoria |
Verissimo, Erico (1905-1975) - aut |
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Coleções |
Sagitário |
Assuntos |
Literatura brasileira Literatura gaúcha / Literatura sul-rio-grandense Guerra Racismo Romance Ficção |
Editora | Globo |
Tipo | Livro |
Ano | 1967 |
Extensão | 205 p. |
Localização | 821.134.3(816.5) V517.05p 1967 |
Exemplares | 1 exemplar(es) |
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